O novo JNA em Fátima
Depois de reunirmos definitivamente o grupo entre a primeira reunião de 2009 e o jantar dos 18 anos do nosso grupo, fomos convidados a ir até Fátima celebrar a conversão de S. Paulo.
Começámos mal: preocupados com a nossa Susana, que foi impedida de se juntar a nós devido a uma crise asmática. E embora o facto de terem faltado muitos membros do grupo ter sido triste, fomos fazer-nos representar entre algumas dezenas de escuteiros da Póvoa de Sto Adrião.
Juntámo-nos na Gare do Oriente, nós quatro (Válter, Vaskinho, Sara e Margarida) mais dois amigos (Mariana e Hugo), aos escuteiros, e esperámos o comboio das 6h57 todos juntos. Fomos avisados pelo Pe Rui que choveria muito, e que havíamos de chegar a Fátima como pintos: molhados por dentro e por fora.
Chegados a Caxarias (ups, Caxemira!) um bocadinho mais acordados, fizemos a oração da manhã e fomos divididos em cinco grupos com nomes de cidades que marcaram a vida de S. Paulo: Éfeso, Antioquia, Roma, Corinto e Jerusalém, tendo ficado todos em grupos diferentes, exceptuando a Sara e o Vaskinho, que ficaram ambos em Antioquia. E começou a caminhada…e que caminhada! Até Fátima eram 20Km, diziam eles…mas nós nunca vimos 20Km tão longos! :P Ainda por cima, eram a subir…mas quanto temos bons amigos por perto, a dor é fortemente atacada pelo vírus do amor, e as subidas chegam mesmo a chamar-se descidas…
Almoçámos por volta da uma da tarde junto a uma igreja, depois de agradecermos a Deus pela força, pela união pela companhia e pela comida… Ele estava sempre connosco! O que mais nos surpreendeu foi o facto de termos levado, durante todo o tempo, com um sol (quase) aterrador…e pintos, nem vê-los…
Chegámos ao Santuário. Passámos algum tempo na Capelinha das Aparições, e partimos em busca do ginásio.
Estava difícil dar com ele, já que os escuteiros estavam um bocado perdidos…mas depois de percorrer a mesma rua quatro vezes, de alguns berros, e ainda chafurdar em terras lamacentas, lá demos com o CRIF (Centro Recreativo Infantil de Fátima). Descalçámo-nos à porta para podermos gelar os pés salganhados de bolhas e, já para já, não sujar nada. Ao entrar deparámo-nos com um ginásio coberto de colchões espessos e fofinhos, e não tardámos em ocupar logo quatro só para nós. Os totós dos rapazes atiraram-se para os colchões como se quisessem fazer um chapão, enquanto as raparigas, gente como deve de ser, encararam a chegada com alguma sobriedade. xD
Foi tempo de descansar, de lanchar, de olhar para as pessoas à nossa volta. Muita gente aproveitou para tomar banho, pelo que ficámos logo com três rapazinhos bem cheirosos…Voltámos a reunir em equipas, e desta vez foi-nos pedido que mostrássemos às outras equipas o grito que tivéramos supostamente inventado durante o caminho. Aí foi tempo de rir.
Depois trabalhámos. A cada equipa foi pedida uma coisa diferente. A Éfeso foi pedido que falassem um pouco de quem era a pessoa de Jesus Cristo. Corinto falou-nos de dez pessoas que tivessem sido chamadas a proclamar o Evangelho. Roma enumerou aqueles que achava serem os dez mandamentos do jovem Cristão quando chamado a ajudar o próximo. Jerusalém lembrou-nos a importância do Pai-Nosso, e Antioquia fez qualquer coisa de que a gente não se lembra.
Chegou a hora do jantar, que foi “servido” na cantina das instalações do CRIF. Era esparguete muito cozido com atum de conserva, estava bom. Voltámos ao Santuário, para o terço onde rezámos os mistérios gozosos, antes da procissão das velas. A Margarida foi “carinhosamente” baptizada de “Almeida” pelo Válter, dado o seu impermeável amarelo…
Durante o terço chegaram amigos de Torres Vedras: a Joana, a Cotcha, o Pequenino, a Sandra, o André, o Pedro, a Joaninha, a Claúdia, a Raquel, e outros. Depois da procissão ficámos a conversar com estes amigos, perdendo de vista os nossos escuteiros…que depois tiveram de nos vir buscar, de carrinha, para irmos fazer a Via Sacra dos Pastorinhos. Fizemos essa Via Sacra praticamente a dormir. A Sara rezava em voz alta, e a Margarida quase adormecia em pé, agarrada ao braço da Mariana… Voltámos para o nosso CRIF em levas de 12 pessoas por carrinha, quando só havia duas carrinhas. Houve uma discussão pouco pacífica com aquele que julgamos ser o guarda-nocturno do CRIF, mas lá chegámos junto dos nossos queridos sacos-cama gelados. Voltámos a comer, a tirar algumas fotos, houve quem cravasse umas massagens…e, subitamente, o Válter e o Vaskinho desapareceram da nossa vista. Quando voltaram, já a sinfonia se fazia notar. É que dentro daquele ginásio estavam pelos menos 20 pessoas a ressonar… O Vaskinho veio dar um beijinho de boa noite às meninas, e então acabou o nosso dia…
O nosso domingo começou cedinho. Muitos de nós acordaram durante a noite e às 7h30 já estava tudo vestido, e foi a vez das meninas tomarem banho…e de água geladinha! Estávamos cheios de pressa, porque já estava tudo lá fora à nossa espera para voltarmos ao Santuário. Esquivámo-nos para o café “O Recinto”, para podermos tomar um pequeno-almoço em condições, e depois fomos uns minutos à Basílica nova, antes de seguirmos para a missa: o Válter ficou com as meninas debaixo das arcadas (PQ SERÁ?! xD) enquanto o Hugo e o Vaskinho foram para a chuva e granizo lá em baixo, no meio dos chapéus-de-chuva.
No início da missa encontrámos o grupo de Torres Vedras de novo (AHH! FOI POR ISTO!), e despedimo-nos deles no final. Foi aí que tirámos umas fotos de grupo durante as quais nos arriscávamos seriamente a que alguém desse por acaso um pontapé na máquina da Sara...mas esta ainda se encontra de boa saúde.
Então voltámos para o CRIF, para arrumar tudo e almoçar. Almoçámos frango assado, e vimos o bolo alimentar da Sara vezes sem conta (SO FUNNY!), bem como a porrada conjugal que a Mariana deu ao Válter… (GANHEI-LHE CÁ C UMA PINTA! MAS ISSO DO CONJUGAL É LÁ NOS SONHOS DELE!! Ahahah)
Depois de limparmos casas-de-banho e varrermos o nosso ginásio fomos direitinhos para a estação de Caxemira (ai, Caxarias!), desta vez de autocarro… O comboio só partia daí a uma hora e pouco, pelo que fomos, nós e mais alguns, enfiar-nos num café perto da estação. Os rapazes babaram-se todos à frente da televisão, e tirámos muitas fotos. Combinámos uma ida a Taizé no próximo Verão. (YEAHHHHHH!! =D ) Ao sairmos do café, a Sara proferiu aquela que veio a ser a melhor frase de todo o fim-de-semana: OS MEUS GLÚTEOS!!
Já no comboio, tivemos discussões interessantes acerca de algumas coisas, e o Vaskinho parecia ter um gosto especial em cair de rabo no chão, já que estava sempre a esquecer-se que os bancos recolhiam sozinhos…descobrimos ainda que o COR é um “ba’k’alhau com K tipo Toys’r’us”…! (LOOOOL xD)
Chegámos à Gare do Oriente por volta das 8h, e foi então tempo de nos separarmos…beijinhos, abracinhos, e muita vontade de nos encontrarmos de novo em Cristo…
Margarida
(com edição da Mariana)
Começámos mal: preocupados com a nossa Susana, que foi impedida de se juntar a nós devido a uma crise asmática. E embora o facto de terem faltado muitos membros do grupo ter sido triste, fomos fazer-nos representar entre algumas dezenas de escuteiros da Póvoa de Sto Adrião.
Juntámo-nos na Gare do Oriente, nós quatro (Válter, Vaskinho, Sara e Margarida) mais dois amigos (Mariana e Hugo), aos escuteiros, e esperámos o comboio das 6h57 todos juntos. Fomos avisados pelo Pe Rui que choveria muito, e que havíamos de chegar a Fátima como pintos: molhados por dentro e por fora.
Chegados a Caxarias (ups, Caxemira!) um bocadinho mais acordados, fizemos a oração da manhã e fomos divididos em cinco grupos com nomes de cidades que marcaram a vida de S. Paulo: Éfeso, Antioquia, Roma, Corinto e Jerusalém, tendo ficado todos em grupos diferentes, exceptuando a Sara e o Vaskinho, que ficaram ambos em Antioquia. E começou a caminhada…e que caminhada! Até Fátima eram 20Km, diziam eles…mas nós nunca vimos 20Km tão longos! :P Ainda por cima, eram a subir…mas quanto temos bons amigos por perto, a dor é fortemente atacada pelo vírus do amor, e as subidas chegam mesmo a chamar-se descidas…
Almoçámos por volta da uma da tarde junto a uma igreja, depois de agradecermos a Deus pela força, pela união pela companhia e pela comida… Ele estava sempre connosco! O que mais nos surpreendeu foi o facto de termos levado, durante todo o tempo, com um sol (quase) aterrador…e pintos, nem vê-los…
Chegámos ao Santuário. Passámos algum tempo na Capelinha das Aparições, e partimos em busca do ginásio.
Estava difícil dar com ele, já que os escuteiros estavam um bocado perdidos…mas depois de percorrer a mesma rua quatro vezes, de alguns berros, e ainda chafurdar em terras lamacentas, lá demos com o CRIF (Centro Recreativo Infantil de Fátima). Descalçámo-nos à porta para podermos gelar os pés salganhados de bolhas e, já para já, não sujar nada. Ao entrar deparámo-nos com um ginásio coberto de colchões espessos e fofinhos, e não tardámos em ocupar logo quatro só para nós. Os totós dos rapazes atiraram-se para os colchões como se quisessem fazer um chapão, enquanto as raparigas, gente como deve de ser, encararam a chegada com alguma sobriedade. xD
Foi tempo de descansar, de lanchar, de olhar para as pessoas à nossa volta. Muita gente aproveitou para tomar banho, pelo que ficámos logo com três rapazinhos bem cheirosos…Voltámos a reunir em equipas, e desta vez foi-nos pedido que mostrássemos às outras equipas o grito que tivéramos supostamente inventado durante o caminho. Aí foi tempo de rir.
Depois trabalhámos. A cada equipa foi pedida uma coisa diferente. A Éfeso foi pedido que falassem um pouco de quem era a pessoa de Jesus Cristo. Corinto falou-nos de dez pessoas que tivessem sido chamadas a proclamar o Evangelho. Roma enumerou aqueles que achava serem os dez mandamentos do jovem Cristão quando chamado a ajudar o próximo. Jerusalém lembrou-nos a importância do Pai-Nosso, e Antioquia fez qualquer coisa de que a gente não se lembra.
Chegou a hora do jantar, que foi “servido” na cantina das instalações do CRIF. Era esparguete muito cozido com atum de conserva, estava bom. Voltámos ao Santuário, para o terço onde rezámos os mistérios gozosos, antes da procissão das velas. A Margarida foi “carinhosamente” baptizada de “Almeida” pelo Válter, dado o seu impermeável amarelo…
Durante o terço chegaram amigos de Torres Vedras: a Joana, a Cotcha, o Pequenino, a Sandra, o André, o Pedro, a Joaninha, a Claúdia, a Raquel, e outros. Depois da procissão ficámos a conversar com estes amigos, perdendo de vista os nossos escuteiros…que depois tiveram de nos vir buscar, de carrinha, para irmos fazer a Via Sacra dos Pastorinhos. Fizemos essa Via Sacra praticamente a dormir. A Sara rezava em voz alta, e a Margarida quase adormecia em pé, agarrada ao braço da Mariana… Voltámos para o nosso CRIF em levas de 12 pessoas por carrinha, quando só havia duas carrinhas. Houve uma discussão pouco pacífica com aquele que julgamos ser o guarda-nocturno do CRIF, mas lá chegámos junto dos nossos queridos sacos-cama gelados. Voltámos a comer, a tirar algumas fotos, houve quem cravasse umas massagens…e, subitamente, o Válter e o Vaskinho desapareceram da nossa vista. Quando voltaram, já a sinfonia se fazia notar. É que dentro daquele ginásio estavam pelos menos 20 pessoas a ressonar… O Vaskinho veio dar um beijinho de boa noite às meninas, e então acabou o nosso dia…
O nosso domingo começou cedinho. Muitos de nós acordaram durante a noite e às 7h30 já estava tudo vestido, e foi a vez das meninas tomarem banho…e de água geladinha! Estávamos cheios de pressa, porque já estava tudo lá fora à nossa espera para voltarmos ao Santuário. Esquivámo-nos para o café “O Recinto”, para podermos tomar um pequeno-almoço em condições, e depois fomos uns minutos à Basílica nova, antes de seguirmos para a missa: o Válter ficou com as meninas debaixo das arcadas (PQ SERÁ?! xD) enquanto o Hugo e o Vaskinho foram para a chuva e granizo lá em baixo, no meio dos chapéus-de-chuva.
No início da missa encontrámos o grupo de Torres Vedras de novo (AHH! FOI POR ISTO!), e despedimo-nos deles no final. Foi aí que tirámos umas fotos de grupo durante as quais nos arriscávamos seriamente a que alguém desse por acaso um pontapé na máquina da Sara...mas esta ainda se encontra de boa saúde.
Então voltámos para o CRIF, para arrumar tudo e almoçar. Almoçámos frango assado, e vimos o bolo alimentar da Sara vezes sem conta (SO FUNNY!), bem como a porrada conjugal que a Mariana deu ao Válter… (GANHEI-LHE CÁ C UMA PINTA! MAS ISSO DO CONJUGAL É LÁ NOS SONHOS DELE!! Ahahah)
Depois de limparmos casas-de-banho e varrermos o nosso ginásio fomos direitinhos para a estação de Caxemira (ai, Caxarias!), desta vez de autocarro… O comboio só partia daí a uma hora e pouco, pelo que fomos, nós e mais alguns, enfiar-nos num café perto da estação. Os rapazes babaram-se todos à frente da televisão, e tirámos muitas fotos. Combinámos uma ida a Taizé no próximo Verão. (YEAHHHHHH!! =D ) Ao sairmos do café, a Sara proferiu aquela que veio a ser a melhor frase de todo o fim-de-semana: OS MEUS GLÚTEOS!!
Já no comboio, tivemos discussões interessantes acerca de algumas coisas, e o Vaskinho parecia ter um gosto especial em cair de rabo no chão, já que estava sempre a esquecer-se que os bancos recolhiam sozinhos…descobrimos ainda que o COR é um “ba’k’alhau com K tipo Toys’r’us”…! (LOOOOL xD)
Chegámos à Gare do Oriente por volta das 8h, e foi então tempo de nos separarmos…beijinhos, abracinhos, e muita vontade de nos encontrarmos de novo em Cristo…
Margarida
(com edição da Mariana)